Seguimos para Cuiabá pela BR-070 e a viagem foi tranquila e rápida, mesmo sendo por estrada de pista simples. Logo que entramos na cidade encaramos a chegada de um temporal que nos deixou encharcados mesmo encontrando rapidamente o hotel. Precisávamos comprar e trocar os pneus traseiros das motos, mas deixamos para resolver isso no dia seguinte. Era hora de descanso e relaxamento.
Logo cedo Bueno entrou em contato com os membros dos Bodes do Asfalto pelo Whatsapp que mobilizaram a facção Cuiabá. Além da assistência via telefone dos cunhados Vantil e Jorge Abech, logo estávamos muito bem assessorados pelos cunhados Roberto Aparecido e Valério Gouveia.
Compramos os pneus na loja da Harley Davidson local e aproveitamos para conhecer o "templo" local (como denomina minha querida amiga Valéria Aranha) e deixar nossa marca por lá.
Como não havia vaga na agenda da oficina HD, nos levaram em uma outra de confiança, onde os pneus foram trocados, calibrados e balanceados.
Logo depois do almoço e com os pneus novos instalados nos despedimos dos cunhados e seguimos viagem pela Serra da Mangabeira na BR-070 até Cáceres, a 220 km. Esse trecho é de alto índice de acidentes com curvas bem acentuadas e bem íngremes que requerem muita atenção e baixa velocidade, mas a paisagem é muito bonita. Depois de uma noite de merecido descanso, chegamos na Amazônia; foram 764 km até Cacoal, em Rondônia, via BR-174 e BR-364. Até aqui as estradas estavam muito boas.
Passamos por Porto Velho no dia seguinte e seguimos para Jaci-Paraná, a 565 km, por estradas sofríveis, com muitos buracos. Interessante também foi perceber que a BR-364 passa pelo Estado do Amazonas por 8,8 km, na pontinha do município de Lábrea. Uhu!!! Rodei (um pouquinho) por mais um Estado nessa viagem!